
Os fazendários vão paralisar nesta
segunda-feira, dia 9 de outubro, quatros postos fiscais da Secretaria da
Fazenda da Diretoria de Administração Tributária na região Norte (DAT
Norte): Angelo Calmon (Feira de Santana), Francisco Hereda (BA-PE, em Juazeiro), Heráclito Barreto (BA-AL, em Paulo Afonso) e Fernando Presídio (BA-SE, em Rio Real/Loreto). A ação ocorrerá das 8h às 20.
O movimento faz parte do calendário de
mobilização da categoria que inclui ainda paralisações, nesta terça
(10), em todos os postos de atendimento nos SACs e nas Inspetorias
fazendárias das cidades deAlagoinhas, Cruz das Almas, Feira de Santana,
Irecê, Itaberaba, Jacobina, Juazeiro, Paulo Afonso, Santo Antônio de
Jesus, Seabra, Senhor do Bonfim, Serrinha e Valen&cc edil;a. Este
protesto se repetirá na região Região Metropolitana e na capital, nos
dias 17 e 18 de outubro, culminando com uma paralisação geral, que vai
acontecer dia 26/10, com ato e assembleia no Prédio-sede da Secretaria
da Fazenda (Sefaz-BA), no Centro Administrativo, em Salvador.
Nos postos fiscais os caminhões não serão
parados e nos postos de atendimento nos SACs e Inspetorias fazendárias
não haverá recepção ao público e nem agendamento. O pessoal que trabalha
em fiscalização de Estabelecimentos, na Malha Antecipa e na
fiscalização de ITD também suspenderão atividades na terça (10).
O movimento foi a alternativa encontrada
pelos fazendários para chamarem a atenção da sociedade baiana e do
próprio governo para a situação da Secretaria da Fazenda. O clima na
Sefaz é ruim, com desestímulo, sobrecarga de trabalho, falta de pessoal
para desempenhar tarefas de fiscalização e internas, tecnologia
obsoleta, em especial nos postos fiscais, onde nem link de internet
funciona (situação que também já ocorre em alguns postos de atendimento
nos municípios), carros das volantes parados por falta de manutenção,
alojamentos de péssima qualidade nos PFs, entre outros problemas.
Os fazendários têm feito sua parte, mesmo
sob todas as adversas condições. No 2º e 3º trimestres de 2017 bateram
as metas de arrecadação. Porém, não há qualquer reconhecimento pelo
trabalho e nem qualquer negociação em torno da pauta de reivindicações. A
categoria está com salários congelados, perdas que ultrapassam 20%
desde 2013, corte em benefícios históricos, entre outros prejuízos.
Ascom Sefaz BA