Do Diário de Pernambuco
O
Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) vai entrar com uma
representação hoje no Ministério Público de Pernambuco (MPPE),
questionando o andamento das investigações da morte do empresário Paulo
César Morato. A instituição alega que os peritos papiloscopistas foram
impedidos de realizar as coletas de digitas dentro do quarto onde o
corpo dele foi encontrado, quarta-feira passada, no motel Tititi, em
Olinda.
Morato
é citado, na Operação Turbulência, da Polícia Federal, como um dos
líderes de um esquema que desviou mais de R$ 600 milhões. Os recursos
abasteceriam campanhas eleitorais de políticos nordestinos, entre eles, a
PF cita, o ex-governador EduardoCampos (PSB)
O
presidente do Sinpol, Áureo Cisneiros, enfatiza que os policiais civis
papiloscopistas são responsáveis por detectar e identificar a presença
de indivíduos suspeitos por meio das impressões digitais. “São muitas
questões graves que envolvem o episódio, sobretudo por se tratar de uma
testemunha que aparece misteriosamente morta, pouco depois de ter sua
prisão preventiva decretada”, argumentou.
A
Secretaria de Defesa Socia(SDS) informou, através de nota, que todas as
perícias necessárias e solicitadas pela autoridade policial responsável
pelo inquérito foram coletadas pela equipe de peritos que esteve no
local do crime, acompanhando a força-tarefa do Departamento Estadual de
Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) na noite da quarta-feira.