O sócio da empreiteira Engevix, José Antunes Sobrinho, afirmou na
proposta de delação premiada entregue ao Ministério Público Federal
(MPF) que pagou R$ 1 milhão em propina a Tadeu Filippelli,
ex-vice-governador do Distrito Federal, e um dos principais assessores
do vice-presidente Michel Temer (PMDB). De acordo com a coluna Expresso,
da revista Época, a quantia foi paga em retribuição a um contrato da
empreiteira com o metrô de capital federal. Antunes revelou aos
procuradores ter participado de reuniões com Filipelli. Procurado, o
assessor de Temer admitiu encontros com Antunes, mas classificou as
acusações como “loucura”.