Antes que o pai chegasse ao poder, Fábio Luis Lula da Silva, o
Lulinha, era monitor do zoológico de São Paulo. Em 2004, a Telemar pagou
5 milhões de reais para associar-se ao primogênito do presidente numa
empresa de fundo de quintal. Hoje, Lulinha é latifundiário, industrial
e nada em dinheiro.
Antes que o pai acampasse no Planalto, Luis Cláudio Lula da Silva era
ajudante de preparador físico de time de futebol. Soube-se nesta semana
que o irmão de Lulinha também protagonizou um suspeitíssimo milagre da
multiplicação de pixulecos.
Agora dono de uma empresa de marketing esportivo, embolsou 2 milhões e
400 mil reais repassados por um escritório de advocacia interessado na
aprovação de uma medida provisória que beneficiava a indústria
automobilística. Com as bênçãos de Lula, naturalmente, a jogada deu
certo.
“Sigam o dinheiro”, recomendou o informante conhecido como Garganta
Profunda aos repórteres que desvendaram o caso Watergate. Para descobrir
o tamanho real da fortuna do pai, a Polícia Federal só precisa seguir o
dinheiro dos filhos.