sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Novo ministro da Saúde sugere CPMF sobre crédito e débito


Novo ministro da Saúde sugere CPMF sobre crédito e débito

O novo ministro da Saúde, Marcelo Castro (PMDB-PI) defendeu que a CPMF, cuja recriação foi proposta no pacote de ajuste fiscal do Planalto, seja utilizada para custear a Previdência Social e a saúde, e deveria ser cobrada duas vezes, mas sem aumento da alíquota. Na proposição do governo, o porcentual seria de 0,2%, incidindo apenas uma vez em cada operação financeira. Os recursos seriam destinados à Previdência. Castro, porém, sugere que o tributo se aplique a crédito e a débito. “Vou dar um exemplo da minha proposta: João dá um cheque a Pedro de R$ 1 mil. Neste caso, 0,20% corresponde a R$ 2. Quanto sai da conta de João? R$ 1.002 [R$ 1 mil para Pedro e R$ 2 para a CPMF]. Então, o governo arrecada R$ 2. Proponho que os R$ 1 mil não entrem totalmente na conta de Pedro, mas R$ 998. Sendo que R$ 2 vão para os governos dos estados e para as prefeituras”, explicou. De acordo com o titular da pasta, a proposição tem o apoio do seu partido e de todos os outros que querem “salvar a saúde”. Ele afirmou também que já apresentou a ideia ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao novo secretário de governo, Ricardo Berzoini, e o agora ministro da Educação, Aloizio Mercadante.