O Ministério Público Federal (MPF) reforçou o pedido de condenação
do ex-deputado Luiz Argôlo pelos crimes de corrupção, lavagem de
dinheiro e peculato. A ênfase consta nas alegações finais do órgão,
protocoladas nesta quinta-feira (8) na Justiça Federal do Paraná, antes
da sentença do juiz. Argôlo é réu da Operação Lava Jato, que investiga
um esquema de desvios e propinas em estatais brasileiras. O
ex-parlamentar foi preso em abril deste ano, durante a 11ª fase da
operação, e atualmente está detido no Complexo Médico-Penal de Pinhais,
na Região Metropolitana de Curitiba. No mesmo processo, existem mais
três réus: o doleiro Alberto Youssef, o operador Rafael Ângulo Lopez e o
“laranja” Carlos Alberto Pereira da Costa. Como Lopez e Youssef são
delatores, eles devem ter as penas reduzidas. Já para os outros dois, o
MPF recomenda a prisão em regime fechado, a aplicação de multas e o
pagamento das despesas processuais.