Da Folha de S.Paulo – Gabriel Mascarenhas e Bela Megale
Firmas teriam feito repasses a governador petista em troca de empréstimos no BNDES, segundo investigadores
A
Polícia Federal deflagrou nesta quinta (1º) a terceira fase da Operação
Acrônimo, que investiga o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel
(PT), a primeira-dama, Carolina Oliveira, e o empresário Benedito
Rodrigues, conhecido como Bené.
Entre
os alvos de busca e apreensão estavam a casa do presidente da Cemig
(Companhia Energética de Minas Gerais), Mauro Borges. Ele sucedeu
Pimentel como ministro do Desenvolvimento no governo Dilma Rousseff.
Também
foram cumpridos nove mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é
levada a prestar esclarecimentos. Entre eles estavam o dono da Caoa
–investigada desde fases anteriores da operação–, Carlos Alberto de
Oliveira Andrade, e sua mulher.
Houve
buscas ainda na CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no Rio, e nas
sedes do Grupo Casino –controlador do Grupo Pão de Açúcar–, da Marfrig,
da Odebrecht Ambiental e da Camargo Corrêa, em São Paulo.