quinta-feira, 4 de junho de 2015

PT quer salvar reforma política no Senado


Caiu sobre uma Câmara vazia na véspera do feriado, e com seu presidente do outro lado do mundo, a notícia de que ministra Rosa Weber deu 48 horas a Eduardo Cunha para explicar a segunda votação do financiamento privado de campanhas, depois de uma derrota da matéria na véspera. No Senado, o líder do Governo, Delcídio Amaral, expressou um sentimento que generalizado na Casa: “Vamos ter que salvar aqui este arremedo de reforma da Câmara”.
O próprio presidente do Casa, Renan Calheiros, vem dizendo que será preciso aprovar no Senado uma reforma que represente uma resposta mais efetiva às insatisfações da sociedade com o funcionamento do sistema político. Mas por delicadeza institucional e por consideração com Cunha, vem evitando criticá-la de público. Delcídio vai direto ao ponto:
– O que a Câmara fez não merece o nome de reforma. Qual foi a novidade? O fim da reeleição. E mesmo assim, sem uma solução para a questão da duração do mandato. Votaram tudo fatiado, como se fosse salame, e agora enfrentam o dilema da duração dos mandatos e da coincidência ou não de eleições. Vamos ter que salvar esta reforma no Senado.