A
Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (10) três ex-deputados e
outras quatro pessoas durante a 11ª fase da Operação Lava Jato, que
investiga o esquema de corrupção na Petrobras.
Intitulada
"A origem", a nova etapa da Lava Jato tem ações em andamento nos
Estados de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Ceará e
no Distrito Federal. A
fase tem como foco crimes relacionados a três grupos de ex-agentes
políticos após o envio de inquéritos que estavam no STF (Supremo
Tribunal Federal).
Os
três ex-deputados detidos são: André Vargas (ex-PT-PR), Luiz Argôlo
(ex-PP e hoje Solidariedade-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE). Também foram
detidos Leon Vargas, irmão de André Vargas, Elia Santos da Hora,
secretária de Argôlo, Ivan Torres, apontado como laranja de Corrêa, e
Ricardo Hofman, diretor de agência de publicidade. Também são alvo da nova etapa outros órgãos federais além da Petrobras.
Apontado
como laranja de Pedro Corrêa, Ivan Mernon foi preso em Niterói, no Rio
de Janeiro. A secretária de Argôlo, Elia Santos da Hora, foi detida em
Salvador. A PF prendeu Leon e Vargas em Londrina (PR). Já Argôlo foi
preso em Salvador e Hoffman, no Distrito Federal.
A
atual fase tem por objetivo a investigação realizada em diversos
inquéritos policiais e a partir da baixa de procedimentos que tramitavam
perante o Supremo Tribunal Federal, apurando fatos criminosos
atribuídos a três grupos de ex-agentes políticos. Segundo a PF, os crime
abrangem organização criminosa, quadrilha ou bando, corrupção ativa,
corrupção passiva, fraude a procedimento licitatório, lavagem de
dinheiro, uso de documento falso e tráfico de influência.
Os presos serão levados para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.