quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

O início do governo Paulo Câmara e a memória de Eduardo


 Sobre a grave crise em torno da seguranla no Estado, exposta nas última horas com rebeliões, badernas sucessivas e cenas bizarras nos presídios com repercussão nacional nesse início do governo Paulo Câmara, a jornalista Marisa Gibson publica hoje em sua coluna do Diario de Pernambuco:
''Esse início do governo Paulo Câmara, com rebeliões escancarando um sistema penitenciário desumano e falido, com unidades prisionais superlotadas, é uma prova de que os monitoramentos que, em tese, não deixam escapar nada, deixam, sim, passar muita coisa errada. Basta ver a situação dos presídios e da segurança. Agora, além das rebeliões, a Polícia Militar promete parar, como acontece em todas as vésperas de carnaval, por considerar o momento oportuno para pressionar o governo.
Bem, reeleita, e já tendo garantido ao PT 16 anos no poder, Dilma deve estar lavando as mãos. “Fiz o que pude”, há de pensar a presidente. Paulo Câmara, ao contrário, vai ter que se desdobrar. Sua responsabilidade é tripla: com ele mesmo, pois não vai querer fracassar no primeiro mandato; com a memória de Eduardo, que o escolheu para levar adiante o seu legado, e com os familiares do ex-governador que querem preservar intacto esse espaço de poder.''
E mais escreve Marisa:
Itaquitinga

''O governo do estado está batendo em muitas portas. Ontem, o vice-governador Raul Henry (PMDB) passou o dia em reunião com a presidência do Banco do Nordeste, em Fortaleza. Foi atrás de recursos para financiar a construção do presídio de Itaquitinga, cuja obra, através de uma Parceria Público-Privada anunciada no governo Eduardo, não deu certo. A conversa foi boa, mas o banco solicitou um detalhamento sobre os valores solicitados. Estavam com Raul o secretário da Fazenda, Márcio Stefanni, e o procurador geral do estado Antonio César Caúla Reis. Na próxima semana, o trio volta a Fortaleza.''