Os trabalhadores de bancos da Bahia e mais 20 estados entraram em greve
por tempo indeterminado nesta terça-feira (30). A expectativa do
sindicato dos bancários baiano é de que a paralisação dure um bom tempo.
"Temos de nos preparar para uma greve longa. Para isso, é fundamental a
participação da categoria para o sucesso do movimento", espera o
presidente da Federação da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza. A categoria
defende o reajuste salarial de 12,5%, com ganho real de 5,8%. Já a
proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de 7,35%. Uma nova
assembleia está marcada para quarta-feira (1º), às 18h30, no Ginásio de
Esportes do Sindicato dos Bancários, em Salvador, para avaliar a
paralisação.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
Presidente da OAB-DF impugna registro de advogado de Joaquim Barbosa
A
Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF) vai decidir
se o ministro aposentado do Supremo Tribunal Joaquim Barbosa poderá
ingressar nos quadros da Ordem para advogar. O advogado Ibaneis Rocha,
presidente da OAB-DF, impugnou o pedido de inscrição do ministro. Mas a
impugnação foi apresentada na qualidade de advogado. Rocha afirma que
Barbosa infringiu o Estatuto da Advocacia. Em junho, às vésperas de
deixar o Supremo, ao indeferir o pedido de autorização de trabalho
externo para José Dirceu, Barbosa afirmou que a proposta do escritório
do advogado José Gerardo Grossi era uma “mera action de complaisance
entre copains”. A OAB-DF, também em junho, fez um desagravo público a
José Gerardo e colocou o então presidente do STF como agravante, por
ferir as prerrogativas profissionais do advogado. Ibaneis, naquela
sessão, declarou que se o ministro pleiteasse a carteira da OAB, ele não
concederia. Agora, Ibaneis Rocha afirma que Joaquim Barbosa não tem os
requisitos necessários para inscrição na Ordem. Se a OAB do Distrito
Federal indeferir o pedido, ainda cabe recurso no Conselho Federal da
Ordem. Antes de ingressar no STF, Joaquim Barbosa era membro do
Ministério Público concursado.
Foragido da justiça baiana é preso em Petrolina
Segunda-feira (29), por
volta das 10h, policiais militares do 5º BPM receberam denúncias de que
Flávio de Souza Lima, 33 anos,se encontrava escondido no Acampamento
Divisas na PE 647. Segundo informações do boletim de ocorrência, Flávio é
foragido da justiça do estado da Bahia.
Ele foi apresentado e entregue
na Delegacia de Polícia Civil para adoção das medidas legais pertinentes
ao caso. “Pelo grau de periculosidade desse indivíduo, ele é
considerado, pelas policias, como sendo um alvo prioritário”, informou.
O motivo do ato praticado por ele não foi divulgado.
TER ESCOLHA CORRETA
Estamos vendo candidatos,
De todas as maneiras.
De toda a espécie de sujeito,
De sujeitos sem escrúpulo,
De sujeitos sem compostura,
De sujeitos a que vem comprarem
Seu voto somente em épocas de
Eleições em dois em dois anos.
Temos que abrir os olhos,
Ficarmos bem atentos,
Para não sermos iludidos,
Com esses picaretas.
Que só vem com palavras
Bonitas pra levarmos
Os nossos votos
E nunca mais vermos.
Temos que ter muito cuidado
E escolher certo.
Zerc Viceniti
segunda-feira, 29 de setembro de 2014
Após quase sete horas, termina sequestro em Brasília
Mensageiro do Hotel St. Peter era mantido algemado e com um colete que conteria explosivos. Criminoso se entregou à polícia
Após quase sete horas, terminou na tarde desta segunda-feira o
sequestro de um funcionário do Hotel St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul
de Brasília. José Ailton de Souza, de 49 anos, era mantido algemado
desde as 9 horas por Jac Souza Santos, de 30 anos, natural do Tocantins.
A vítima vestia um colete em que o sequestrador afirmava haver
explosivos. Santos se entregou à polícia por volta das 16 horas. Ele foi
levado em uma viatura para a 5ª Delegacia de Polícia do DF. Segundo o
delegado Pedro Paulo Almeida, a arma que o sequestrador usava era falsa.
As supostas bananas de dinamite também. Santos escolheu o 13º andar do
hotel justamente em alusão ao PT, partido do qual é crítico. Ele também
pedia a extradição do terrorista italiano Cesare Battisti, a realização
de uma reforma política e a aplicação efetiva da Lei da Ficha Limpa.
O local foi esvaziado e o perímetro que cerca o estabelecimento foi cercado pela polícia. Homens do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil permaneceram todo o tempo dentro do hotel; três negociadores da corporação interagiram diretamente com Jac durante o período. "Os negociadores mostraram que a única saída era a rendição", diz o delegado Pedro Paulo de Almeida, chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Além deles, familiares do sequestrador participaram da negociação - segundo a polícia, a distância.
O local foi esvaziado e o perímetro que cerca o estabelecimento foi cercado pela polícia. Homens do Departamento de Operações Especiais da Polícia Civil permaneceram todo o tempo dentro do hotel; três negociadores da corporação interagiram diretamente com Jac durante o período. "Os negociadores mostraram que a única saída era a rendição", diz o delegado Pedro Paulo de Almeida, chefe da Divisão de Comunicação da Polícia Civil. Além deles, familiares do sequestrador participaram da negociação - segundo a polícia, a distância.
Segundo Alaídes Alves, tia do sequestrador, ele já havia afirmado em
janeiro que faria uma "surpresa". Jac sempre foi envolvido com a
política. Em 2008, disputou uma vaga na Câmara de Vereadores da cidade
de Combinado (TO) pelo PP. Aos policiais, ele entregou uma gravação em
que pede desculpas e pede mudanças na política. Na casa dele em
Tocantins, investigadores encontraram cartas em que ele se despede da
família, pede desculpas e afirma que agiu por desespero. "Foi
tudo planejado porque ele gravou no dia 19 e as cartas são do dia 26",
afirma o delegado Almeida.
Do lado de fora do hotel, havia agentes do Corpo de Bombeiros, do
Batalhão de Ações Especiais da PM, do Esquadrão de Bombas, da Polícia
Federal e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Ao todo, 150
pessoas participaram da operação.
Jac estava em Brasília desde sábado, mas só entrou no hotel por volta
das 6h desta segunda. Cerca de três horas depois, ele imobilizou o
funcionário, um mensageiro, no 13º andar do prédio e bateu à porta de
outros hóspedes dizendo ser um terrorista - as autoridades descartam,
porém, qualquer ligação dele com grupos internacionais. Com a chegada
das autoridades, todos os hóspedes e funcionários foram obrigados a
deixar o local. Segundo a Polícia Civil, o homem aparentemente sofreu um
surto. O hotel é um dos mais importantes de Brasília e fica à beira do
Eixo Monumental, a via mais importante da capital federal.
Com certa frequência, o sequestrador aparecia com o refém na sacada
de um dos apartamentos e obrigava o refém a erguer os braços para exibir
o colete onde haveria explosivos.
MORRE O HOMEM QUE TEVE O CORPO QUEIMADO POR EX-NAMORADA EM JUAZEIRO
Momento em que a vítima era socorrida pelo SAMU.
Um homem teve o corpo queimado por uma suposta ex-namorada no bairro
Alagadiço, em Juazeiro, na tarde de sexta-feira (26), e ficou com
queimaduras de terceiro grau e teve de ser encaminhado às pressas ao
Hospital Regional da cidade, onde passou por procedimentos médicos e
morreu na manhã deste sábado (27), após complicações. O corpo de José
Neilson foi velado na casa de sua sogra, na Rua 11 do bairro
Itaberaba, em Juazeiro.
O caso
A acusada ateou fogo em um colchão que a vítima estava dormindo e ainda
incendiou vários móveis dentro da residência, segundo informações, na
tentativa de matar a vítima, sua esposa e filhos. O incêndio foi
controlado por populares e pelo Corpo de Bombeiros. A reportagem da
Revista do Vale colheu algumas informações acerca do fato, mas não
conseguimos contato com a Polícia Civil para sabermos mais sobre a
identidade da acusada, que fugiu após cometer o crime e está sendo
procurada. (Fonte: Adalberto Mariano)
GOVERNADOR WAGNER BATEU FORTE EM WALTER PINHEIRO
O governador abriu a porta de saída do PT para o senador Walter Pinheiro
Nunca na história do PT um luminar do partido desferiu um golpe tão
mortal contra um companheiro como fez o governador Jaques Wagner em
relação ao senador da República Walter Pinheiro. Até por cultivar um
estilo em que a polidez e a elegância sempre prevaleceram sobre a
agressividade nas relações políticas, as declarações de Wagner
atribuindo leviandade às afirmações de Pinheiro legitimando acusações de
que o PT teria desviado recursos públicos, por meio do Instituto
Brasil, tiveram um impacto simplesmente avassalador para a sobrevida do
senador no petismo.
Não que não houvessem questionamentos aqui e ali em relação a posicionamentos pontuais de Pinheiro, acusado por muitos colegas de sempre agir se preocupando muito mais com sua própria imagem do que com a do coletivo petista, apesar de dever sua história, na qual se incluem todos os cargos eletivos que ocupou ou postos políticos que indicou, à agremiação onde começou como vereador de Salvador. Mas pelo fato de o senador ter sido repreendido de forma tão constrangedora pela maior liderança do PT no Estado da Bahia, que ainda sinalizou que ele precisa procurar um outro partido se quiser continuar na política.
É verdade que, ao longo dos anos, apesar de não morrer de amores por ele, Wagner se tornou o credor, senão principal, quase exclusivo, da maioria das realizações políticas de Pinheiro no PT. Caso de sua eleição ao Senado que, comenta-se na sigla, o governador resolveu encampar depois que ele bateu o pé no sentido de ser colocado de qualquer jeito na chapa com que Wagner redisputaria o mandato.
Em 2008, foi Wagner quem também bancou a candidatura de Pinheiro à Prefeitura de Salvador, projeto mal sucedido, mas que naturalmente robusteceria sua postulação de candidato a senador dois anos depois.
Sem contar que Pinheiro chegou a ocupar uma importante secretaria de Estado no governo petista, além de ter indicado apadrinhados que exercem até hoje ou exerceram vários postos – alguns no primeiro escalão – da administração estadual. Não teria sido, entretanto, tamanho espaço concedido que dera a Wagner autoridade para fazer a dura cobrança pública de compostura ao senador, mas o fato de ter ouvido o companheiro a quem tantas vezes deu a mão, por circunstâncias políticas e eleitorais, falar mal do partido, jogando por terra de forma tão negligente toda a estratégia montada para preservar seu candidato ao governo Rui Costa.
Desde o princípio, Wagner tem a convicção de que a delação da presidente da ONG, Dalva Sele Paiva, “uma ladra picareta” no seu conceito, que envolveu vários quadros petistas, como o próprio Pinheiro, foi “comprada” com o objetivo exclusivo de abater a candidatura de Rui, cuja isenção nas irregularidades foi atestada pela promotora Rita Tourinho. Exatamente por isso, esperava que, apesar de atingido no meio de uma dura campanha, o partido estivesse coeso com relação ao projeto maior de elegê-lo. Descobriu, quase às vésperas da eleição, mais uma vez, como é difícil contar com Pinheiro, a quem agora decidiu definitivamente ver pelas costas.
* Artigo publicado originalmente na Tribuna da Bahia.
Não que não houvessem questionamentos aqui e ali em relação a posicionamentos pontuais de Pinheiro, acusado por muitos colegas de sempre agir se preocupando muito mais com sua própria imagem do que com a do coletivo petista, apesar de dever sua história, na qual se incluem todos os cargos eletivos que ocupou ou postos políticos que indicou, à agremiação onde começou como vereador de Salvador. Mas pelo fato de o senador ter sido repreendido de forma tão constrangedora pela maior liderança do PT no Estado da Bahia, que ainda sinalizou que ele precisa procurar um outro partido se quiser continuar na política.
É verdade que, ao longo dos anos, apesar de não morrer de amores por ele, Wagner se tornou o credor, senão principal, quase exclusivo, da maioria das realizações políticas de Pinheiro no PT. Caso de sua eleição ao Senado que, comenta-se na sigla, o governador resolveu encampar depois que ele bateu o pé no sentido de ser colocado de qualquer jeito na chapa com que Wagner redisputaria o mandato.
Em 2008, foi Wagner quem também bancou a candidatura de Pinheiro à Prefeitura de Salvador, projeto mal sucedido, mas que naturalmente robusteceria sua postulação de candidato a senador dois anos depois.
Sem contar que Pinheiro chegou a ocupar uma importante secretaria de Estado no governo petista, além de ter indicado apadrinhados que exercem até hoje ou exerceram vários postos – alguns no primeiro escalão – da administração estadual. Não teria sido, entretanto, tamanho espaço concedido que dera a Wagner autoridade para fazer a dura cobrança pública de compostura ao senador, mas o fato de ter ouvido o companheiro a quem tantas vezes deu a mão, por circunstâncias políticas e eleitorais, falar mal do partido, jogando por terra de forma tão negligente toda a estratégia montada para preservar seu candidato ao governo Rui Costa.
Desde o princípio, Wagner tem a convicção de que a delação da presidente da ONG, Dalva Sele Paiva, “uma ladra picareta” no seu conceito, que envolveu vários quadros petistas, como o próprio Pinheiro, foi “comprada” com o objetivo exclusivo de abater a candidatura de Rui, cuja isenção nas irregularidades foi atestada pela promotora Rita Tourinho. Exatamente por isso, esperava que, apesar de atingido no meio de uma dura campanha, o partido estivesse coeso com relação ao projeto maior de elegê-lo. Descobriu, quase às vésperas da eleição, mais uma vez, como é difícil contar com Pinheiro, a quem agora decidiu definitivamente ver pelas costas.
* Artigo publicado originalmente na Tribuna da Bahia.
por Raul Monteiro
Negromonte intermediou contrato Youssef e empresa após informação privilegiada, diz Veja
À
época ministro das Cidades e hoje conselheiro do Tribunal de Contas dos
Municípios (TCM), Mário Negromonte teria intermediado o contato entre o
doleiro Alberto Youssef e proprietários da empresa Controle, de
Goiânia, em 2011. Segundo a revista Veja, Negromonte, então da direção
nacional do PP, informou a Youssef que o Departamento Nacional de
Trânsito (Denatran) iria editar uma portaria que obrigava montadoras a
instalar sistemas de localização em todos os carros e indicou ao doleiro
que a empresa goiana, com certificação para instalar o monitoramento,
passava por dificuldades financeiras. Diante da consultoria, Youssef
encarregou a contadora Meire Poza para viabilizar o investimento de R$ 3
milhões na Controle. “O Negromonte chamou o Beto (Youssef) e disse que
tinha uma empresa que tinha a licença do Denatran, só que estava quase
quebrada: ‘Vai lá e compra que nós estamos com o negócio na mão’”,
relatou Meire. Procurado pela publicação, Luciano Mendes, um dos sócios
da Controle, confirmou que esteve com Alberto Youssef e Mário
Negromonte, durante a negociação da sociedade em 2011. Negromonte, que
admitiu conhecer o doleiro, garantiu à revista que nunca ouviu falar da
Controle nem de seus sócios.
Souto e Rui empatam tecnicamente em pesquisa Baspep e petista fica à frente com apoios
Os
novos números da pesquisa Bapesp – Bahia, Pesquisa e Estatística,
encomendada pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo
(PDT), mostram que o candidato Rui Costa (PT) reduziu à menos de 1% a
distância entre ele e o candidato Paulo Souto (DEM), até então muito à
frente dos adversários na corrida pelo governo da Bahia. Segundo os
dados do levantamento, Souto segue na liderança, com 35,05%, enquanto
Costa aparece com 34,15% das intenções de voto. A pesquisa estimulada
traz ainda a candidata do PSB, Lídice da Mata, com 6,16%, seguida, de
longe, por Renata Mallet (PSTU), com 0,55%, Da Luz (PRTB), 0,5%, e
Marcos Mendes (PSOL), 0,35%. Brancos e nulos somaram 8,71% e 14,52% não
souberam responder à pesquisa. O cenário com apoios, no entanto, muda a
configuração do pleito na Bahia. Aliado às figuras petistas do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente Dilma Rousseff e
do governador Jaques Wagner, Rui Costa salta para 37,76% das intenções
de voto, ultrapassando Souto, que citado com ACM Neto (DEM) e Aécio
Neves (PSDB), fica com 32,65%. Lídice mantém percentual semelhante ao
ser aliado com Marina Silva (PSB), 6,76%, Renata Mallet com 0,4%
(associada à Zé Maria), Da Luz 0,35% (associado à Levy Fidelix) e Marcos
Mendes 0,25% (associado à Luciana Genro). No cenário com apoios 9,01%
votariam nulo ou branco e 12,77% dos entrevistados não souberam. O
intervalo de confiança é de 95% e a margem de erro máxima é de 2,2% para
mais ou para menos sobre os resultados encontrados. A pesquisa ouviu 2
mil pessoas entre os dias 24 e 29 de setembro em 85 municípios do
estado. O protocolo de registro é de nº BA-00028/2014.
Vox Populi: Dilma, 40%; Marina, 24%, Aécio, 18%
A seis dias
da eleição, a nova pesquisa de intenção de voto do Vox Populi, divulgada
nesta segunda-feira 29, mostra um cenário de possível segundo turno
entre a presidenta e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff, e a
candidata do PSB, Marina Silva. Isso porque a ex-senadora teve uma leve
recuperação e diminuiu para 16 pontos a diferença entre ela e a petista.
De acordo com o levantamento, Dilma tem 40%, Marina agora alcança 24% e
Aécio possui outros 18%.
Em comparação com a consulta anterior, feita em 23 de setembro, Dilma
permanece com os mesmos 40%, Marina Silva sobe dois pontos percentuais,
já que antes estava com 22%, e Aécio cresce um ponto. Com isso, ao
contrário do que apontou o último levantamento, a presidenta não
venceria no 1º turno. Além dos candidatos principais, aparecem com 1% o
candidato do PSC, Pastor Everaldo, e a candidata do PSOL, Luciana Genro.
O número de brancos e nulos chega a 6%. Já os indecisos representam
11%.
Em um
eventual segundo turno, a situação é igual ao do último levantamento.
Dilma venceria Marina Silva com os mesmos 46% a 39%. Na outra simulação,
a candidata do PT tem 48% e o representante tucano possui 38% da
preferência do eleitorado.
A
consulta, encomendada pela TV Record, foi feita com base em entrevistas
com 2000 eleitores, entre os dias 27 e 28 de setembro, em 147 cidades do
País. A margem de erro é de xx pontos percentuais, para mais ou para
menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR - 00888/2014. (Carta Capital)
Aécio diz que vai ''desnudar' rivais no debate da Globo
O candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves,
disse nesta segunda-feira (29) que debates são oportunidades para as
pessoas se 'desnudarem' e 'mostrarem o que são' e que irá cobrar
'coerência' de suas principais rivais no debate da TV Globo, na próxima
quinta-feira (2).
'A
minha participação no próximo debate será propositiva, mas também
cobrarei coerência entre aquilo que se propõe hoje e aquilo que se
praticou no passado', disse Aécio, citando posicionamentos do PT nos
anos 1990 em relação ao Plano Real e à Lei de Responsabilidade Fiscal.
No primeiro exemplo, ele disse que Marina Silva (PSB) e Dilma Rousseff estavam no PT. No segundo, citou apenas Marina.
'Onde
estava a candidata do PSB naquele instante? No Senado, sabendo do que
se tratava. Levantou-se para votar a favor da LRF, contra a farra das
administrações públicas? Não. Ela se levantou para votar contra a LRF',
disse.
Aécio afirmou não compactuar com ataques pessoais e que vê 'as duas candidatas brigando muito ente si'.
'O debate que faço é político', afirmou o tucano, que se disse 'até o limite extremamente confiante' na vitória.
Aécio
está em terceiro lugar na disputa e precisa tirar cerca de nove pontos
em relação à Marina para tentar ir para o segundo turno contra Dilma,
segundo pesquisa Datafolha divulgada na sexta (26). Isso significa
conquistar mais de um ponto por dia.
A
mesma pesquisa mostrou que Dilma lidera em Minas, base eleitoral de
Aécio, com 36% das intenções de voto. Aécio tem 29% e Marina, 19%. (De O
Globo - Paulo Peixoto)
Aécio respira na reta final
Na
reta final, a eleição presidencial ganhou um fator inesperado: uma
chance, embora remota, do tucano Aécio Neves ser o adversário de Marina
Silva no segundo turno, deixando de fora Marina Silva, do PSB. O comando
da campanha de Dilma já trabalha com este cenário depois de cruzar
números de várias pesquisas.
De
acordo com levantamentos diários de um instituto de pesquisa nacional,
Marina caiu drasticamente em São Paulo, nas cidades grandes e médias do
País. Com os números, a presidente Dilma teria 38%, contra 23% de Marina
e 19% de Aécio. Essa distância, de apenas quatro pontos, configuraria
uma situação de empate técnico entre o tucano e a candidata socialista.
Outro
dado relevante foi a simulação de segundo turno. Dilma venceria Marina
Silva por 45% a 40%. E a distância para Aécio seria praticamente a
mesma: 46% a 39%. Isso mostra que deu certo a estratégia tucana de
enfatizar, nos programas eleitorais, que Aécio seria o "voto útil para
derrotar o PT".
Até
então, Marina vinha se beneficiando de uma debandada de eleitores
tucanos que enxergavam nela a possibilidade mais concreta de derrotar o
PT. Eleitores que preferiam Aécio, mas a viam como uma espécie de "plano
B", com maiores perspectivas de vitória.
Com
os novos dados, que devem ser confirmados já nas próximas pesquisas,
Aécio deverá partir para o embate direto com Marina, para, assim, passar
para o segundo turno.
Como
a candidata socialista vem em queda, sem aparentemente apontar qualquer
sinal de reação, nos próximos dias o tucano pode ultrapassá-la
cabalando os eleitores ainda indecisos. Marina perdeu substância
eleitoral em todas as regiões do País.
O
que pode tirá-la da disputa é a queda nos grandes colégios eleitorais,
como Minas, São Paulo e Rio. Se Aécio ultrapassar Marina, a eleição
volta à velha polarização do PT contra o PSDB, o que, naturalmente,
beneficia Dilma.
Para
Dilma, aliás, o melhor adversário na disputa final seria Aécio por ser o
candidato do neoliberalismo, da herança que o PT herdou e pela vantagem
na comparação da era PT com a era tucana do ponto de vista de alcance
social. Com Marina, representante da chamada terceira via, Dilma fica
diante do imponderável.
Até
porque, além de ser uma adversária mais perigosa, porque tem uma
história de vida muito semelhante a de Lula, identificada com a pobreza,
Marina, que não teve tempo de propaganda eleitoral no primeiro turno,
terá igual espaço na TV e no rádio com Dilma.
Mais
do que isso, Marina é mulher e tem capacidade de agregar muito mais.
Mas um Aécio renascido das cinzas e com fôlego renovado por novas
denúncias de corrupção contra o Governo pode vir a ser um adversário
mais perigoso, na avaliação do PT.
Corrupção: PT admite que chegou quebrado à eleição
Apesar
da recuperação de Dilma Rousseff na reta final do primeiro turno,
dirigentes do PT já consideram que o partido chegará às urnas em seu
momento de maior desgaste. avalia Bernardo Mello Franco, na Folha de
S.Paulo desta segunda-feira.
Diz o colunista que em
conversa na semana passada, Lula concordou ao ouvir de um ministro que o
partido ficou 'refém' de escândalos de corrupção e permitiu que sua
imagem fosse manchada de maneira quase indelével. Para os petistas, a
sucessão de denúncias fulminou a sigla em Estados como São Paulo, Rio e
Paraná.
'O PT detectou que os
eleitores comparam a corrupção na Petrobras ao mensalão. A reação é
negativa, mas os grupos monitorados não têm 'paciência' para interpretar
o escândalo.'
Dilma chega à reta final sem plano de governo
A
presidente Dilma Rousseff (PT) chega à reta final da corrida pelo
Palácio do Planalto rompendo, pela segunda vez, a tradição do PT de
apresentar longos programas de governo, com detalhamento de futuras
ações em áreas específicas.
Até
agora, a seis dias do 1.º turno, o comitê eleitoral apresentou apenas
um texto genérico à Justiça Eleitoral, uma exigência legal de todo
início de campanha. E os compromissos por escrito da petista, dizem seus
auxiliares, não devem passar disso neste ano.
Na
campanha de 2010, a então candidata também se esquivou de apresentar
suas propostas detalhadas e só lançou um panfleto com 13 compromissos
cinco dias antes do 2.º turno.
Ontem,
questionada sobre o assunto em São Paulo, Dilma tentou se justificar.
“Você sabe o que é modernidade? Modernidade não é um calhamaço feito de
papel. São várias formas de comunicação. A mim interessa comunicar ao
povo brasileiro, que é quem vai votar nessas eleições e quem vai decidir
que caminho quer percorrer. Eu não vou inventar”, afirmou a presidente,
segundo quem seu programa é “um composto do alicerce do governo, das
diretrizes (entregues à Justiça Eleitoral) e de todas as novas propostas
(ditas na TV)”.
Oficialmente,
a campanha do PT alega que, por se tratar de uma candidatura à
reeleição, não há necessidade de um programa detalhado, pois o
eleitorado já conhece as propostas de Dilma.
domingo, 28 de setembro de 2014
Aécio, sobre delação de Youssef: “Tem petista sem dormir”
O candidato do PSDB à Presidência da
República, Aécio Neves, ironizou nesta sexta-feira o ministro da
Justiça, José Eduardo Cardozo, que afirmou na quinta que a delação do
doleiro Alberto Youssef – alvo da Operação Lava Jato – não preocupa o
governo. “Ao contrário do que disse o ministro da Justiça, tem muito
petista sem dormir com a delação premiada”, afirmou, em entrevista à
rádio BandNews.
O tucano
ainda negou que tenha faltado firmeza em sua atuação como parlamentar de
oposição ao governo Dilma Rousseff. Segundo Aécio, seu estilo de fazer
política não envolve ataques pessoais, o quer não quer dizer que não
tenha sido contundente na oposição. “Diferente do PT, nós não fizemos
oposição ao Brasil”, provocou. Ao falar sobre o atual cenário eleitoral,
Aécio disse que não quer ser presidente para “colocar um retrato na
parede” e negou que haja desânimo com o resultado das últimas pesquisas.
“Vou caminhar até o último dia dizendo que temos o melhor projeto para o
Brasil”, afirmou.
Aécio
disse que a candidatura de Marina Silva é “improvisada” e que não vê na
adversária condições de resolver os problemas do país. Sem fazer crítica
direta a Marina, Aécio lembrou que ela só se tornou candidata após o
acidente que matou Eduardo Campos. “A outra candidata, não vejo como e
com quem vai enfrentar os desafios que teremos pela frente”, afirmou
Aécio. O candidato voltou a alfinetar Marina lembrando que, apesar do
discurso de que escolherá os melhores para governar, administrou o
Ministério do Meio Ambiente ao lado de petistas. “As pessoas do nosso
primeiro time não estão disponíveis”, afirmou.
Reforma política
Aécio afirmou ser o único candidato que
tem propostas claras para uma reforma política. O tucano disse que suas
adversárias se omitem em temas como a necessidade de redução de partidos
políticos no Brasil e defendeu o retorno da cláusula de barreira, que
limita o acesso das legendas sem representatividade a recursos e tempo
de TV.
ONU
Aécio classificou também o discurso dda
presidente Dilma Rousseff na abertura da Assembleia Geral da Organização
das Nações Unidas (ONU), como “um dos mais tristes episódios da
política externa brasileira”. Segundo o tucano, a adversária e candidata
à reeleição utilizou a tribuna da ONU para fazer discurso eleitoral, “o
que lhe gerou incredulidade aos que assistiam. Aécio considerou ainda
“uma mancha na política externa” do país o fato de Dilma ter pregado o
diálogo com o Estado Islâmico, ao contrário do bloco de países liderados
pelos Estados Unidos. “Ela prega o diálogo com o Estado Islâmico que
está decapitando pessoas, enquanto é preciso uma ação forte”, afirmou.
Ainda
sobre relações externas, Aécio reafirmou que, se eleito, mudará as
relações com países vizinhos que “fazem vistas grossas” ao tráfico de
drogas, permitindo, por exemplo, o cultivo de folha de coca. O candidato
citou a Bolívia, como exemplo de país que é conivente com o tráfico e
ainda recebe ajuda do governo brasileiro para o financiamento de obras.
Saúde
Indagado se iria rever o Mais Médicos, que
tem a aprovação da população, Aécio afirmou que uma revisão do programa
passaria pela renegociação com a Organização Pan-Americana de Saúde
(OPAS) para o fim da discriminação dos cubanos. Essa discriminação,
segundo ele, ocorre pelo fato de grande parte dos salários dos médicos
cubanos ser repassada ao governo daquele país.
Policia prende foragido da justiça de Salgueiro com moto roubada em Petrolina
Durante a
tarde de ontem (27) policiais militares do 5º BPM abordagem em um bar no
Assentamento Água Viva II, Petrolina, e prenderam o elemento de nome
WandeIlson de Souza Freire, com 25 anos de idade, natural de
Salgueiro-PE por está em seu poder uma motocicleta sem placa que havia
sido tomada de assalto a cerca de cinco dias no bairro Vila Marcela
naquela cidade.
Contra ele
tinha três mandados de prisão em aberto, todos da comarca de Salgueiro.
Ele e a motocicleta foram conduzidos a DPC para adoção dos
procedimentos legais.
Advogado preso por golpe milionário no RS é proprietário de 950 imóveis
Preso na segunda-feira (22) em Passo Fundo, o advogado Maurício Dal
Agnol levava uma vida de luxo com os milhões que lucrou ilegalmente ao
aplicar um golpe milionário em cerca de 30 mil clientes que venciam
ações judiciais no Rio Grande do Sul. Segundo as investigações da
Polícia Federal, ele é proprietário de 950 imóveis. Um deles, em
Entre tantos bens adquiridos com o dinheiro das vítimas do golpe, Dal
Agnol também comprou um jato particular de luxo para oito pessoas ao
custo de mais R$ 20 milhões e um haras em Passo Fundo, na Região Norte
do estado, propriedade que tem suas iniciais na entrada: MD.
Em janeiro do ano passado, em uma conversa interceptada pela Polícia
Federal, o advogado disse por telefone para sua mulher, Márcia, que
queria comprar um apartamento nos Estados Unidos. “Estou olhando um
apartamento em Nova York. Quatro quartos, três banheiros…”, disse. “Uh,
lá, lá”, resumiu a esposa. Ela quis saber, então, de onde sairia o
dinheiro e perguntou se era da conta da filha do casal. “Vai tirar da
poupança dela?”, indagou. “Dois milhões de dólares”, respondeu o marido.
“Sério? Uh, lá lá”, repetiu Márcia.
Seis meses depois, o advogado comprou o imóvel em uma das regiões mais
caras de Nova York, em um prédio próximo ao Central Park. O valor da
compra: US$ 5,8 milhões, o equivalente a R$ 14 milhões.
Entre tantas extravagâncias, Maurício Dal Agnol também tinha um gosto
especial por animais empalhados. Todos vinham do exterior, como uma pata
de elefante que custou, segundo a Polícia Federal, US$ 30 mil, cerca de
R$ 70 mil. Valor que não chega perto, conforme as investigações, de
outras mordomias bancadas com dinheiro de clientes lesados.
No haras em Passo Fundo,
equinos importados. “Muitos cavalos vinham do exterior, da Holanda, de
mais de R$ 1 milhão”, diz o delegado da Polícia Federal Mário Luiz
Vieira.
Maurício Dal Agnol pode ter lucrado cerca de R$ 100 milhões com o dinheiro de clientes lesados. Ele é acusado de fazer acordos em nome de clientes que venciam processos judiciais contra uma empresa de telefonia, mas não repassar a eles – ou repassar apenas uma parte – do dinheiro recebido. “Ele poderia ter ficado rico sem lesar ninguém. O problema é que ele, como se diz no jargão popular, cresceu o olho”, afirma o promotor Marcelo Silveira Pires.
Maurício Dal Agnol pode ter lucrado cerca de R$ 100 milhões com o dinheiro de clientes lesados. Ele é acusado de fazer acordos em nome de clientes que venciam processos judiciais contra uma empresa de telefonia, mas não repassar a eles – ou repassar apenas uma parte – do dinheiro recebido. “Ele poderia ter ficado rico sem lesar ninguém. O problema é que ele, como se diz no jargão popular, cresceu o olho”, afirma o promotor Marcelo Silveira Pires.
Entre os bens do advogado está jato de R$ 20
milhões (Foto: Reprodução/TV Globo)
milhões (Foto: Reprodução/TV Globo)
Na terça-feira (23), a Justiça bloqueou todos os bens e o dinheiro das
contas bancárias do advogado, que segue preso em Passo Fundo. Segundo a
Polícia, Dal Agnol teria sacado cerca de R$ 99 milhões de contas
bancárias e outros investimentos nos últimos três meses.
O advogado de defesa, Eduardo Sanz, nega todas as acusações contra seu
cliente. “O Maurício Dal Agnol não ficou com o dinheiro dos clientes.
Esses bens ele adquiriu com o dinheiro dele. Só que não foram adquiridos
à vista. Tanto o jato, quanto o apartamento em Nova York, ele
financiou”, justifica Sanz.
O Ministério Público garante ressarcimento aos clientes que foram
vítimas da fraude. “As pessoas lesadas que entraram com ação vão receber
o dinheiro que era delas, caso comprovado que teriam de receberem além
do que receberam de fato do advogado”, assegura o promotor Júlio
Francisco Ballardin.
Mas o julgamento ainda deve demorar. “Tanto o acusado como sua esposa
arrolaram mais de 200 testemunhas e isso pode comprometer o desfecho do
processo num prazo mais acelerado”, explica o juiz Orlando Faccini Neto,
diretor do Fórum de Passo Fundo.
Advogado Maurício Dal Agnol foi preso pela PF
(Foto: Reprodução/RBS TV)
(Foto: Reprodução/RBS TV)
Como funcionava o golpe
Para entender a fraude, é preciso voltar no tempo. Ter uma linha telefônica nos anos 1980 e 1990 era caro e raro em todo o país. No Rio Grande do Sul, a extinta Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) era a empresa do governo gaúcho que vendia as linhas. Ao comprar o telefone, a pessoa – além de adquirir a linha – virava acionista da empresa. Ou seja, se tornava sócio, dono de um lote de ações.
Para entender a fraude, é preciso voltar no tempo. Ter uma linha telefônica nos anos 1980 e 1990 era caro e raro em todo o país. No Rio Grande do Sul, a extinta Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) era a empresa do governo gaúcho que vendia as linhas. Ao comprar o telefone, a pessoa – além de adquirir a linha – virava acionista da empresa. Ou seja, se tornava sócio, dono de um lote de ações.
Em 1996, a CRT foi privatizada, vendida para uma empresa particular de
telefonia. Então, o preço das ações dispararam. Os donos de linhas
telefônicas da antiga CRT não receberam nada e entraram na Justiça para
exigir indenização, já que eram acionistas. E foi justamente nessa época
que o advogado Maurício Dal Agnol começou a agir.
De acordo com a Polícia Federal, ele ia atrás dos clientes e entrava
com os pedidos de indenização. Mas quando pegava o dinheiro, não
repassava o valor combinado. A maior parte ia para o próprio bolso.
Quem se sentiu lesado, trocou de advogado. “Temos, por exemplo, um caso
que representamos clientes que teriam de ter recebido R$ 4 milhões e
receberam R$ 13 mil”, relata o advogado Itamar Marcelo Prates, que
representa os clientes que foram vítimas do golpe.
Em fevereiro deste ano, policiais conseguiram um mandado de busca e
encontraram um quarto secreto na casa de Maurício Dal Agnol, em Passo
Fundo. Além de armas e de R$ 1,5 milhão em dinheiro vivo, havia muitos
documentos falsificados na residência. De acordo com as investigações,
era a documentação que o advogado costumava apresentar aos clientes para
enganá-los. “Disseram que não tinha mais nada a receber, que tinha
terminado por ali e ‘olha aqui está seu dinheirinho’”, conta o
comerciante Zilmar Barella, uma das vítimas do golpe.
Há quatro anos, a aposentada Vera Nalderer recebeu do advogado R$ 73 mil de indenização. Só que ela deveria ter recebido o dobro: quase R$ 150 mil. "Fiquei: 'nossa Senhora'. Era um milagre ter recebido essa quantia. Na época, eu podia ter comprado um apartamento. E que apartamento, há quatro, cinco anos atrás", lamenta a aposentada.
O esquema armado pelo advogado foi revelado pela Polícia Federal no dia 21 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Carmelina. A operação foi batizada com o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento eficaz com o dinheiro. “Muitos [clientes] já faleceram, muitos ficaram doentes e não tiveram dinheiro para custear o tratamento médico”, conclui o delegado Mário Vieira.
Há quatro anos, a aposentada Vera Nalderer recebeu do advogado R$ 73 mil de indenização. Só que ela deveria ter recebido o dobro: quase R$ 150 mil. "Fiquei: 'nossa Senhora'. Era um milagre ter recebido essa quantia. Na época, eu podia ter comprado um apartamento. E que apartamento, há quatro, cinco anos atrás", lamenta a aposentada.
O esquema armado pelo advogado foi revelado pela Polícia Federal no dia 21 de fevereiro, quando foi deflagrada a Operação Carmelina. A operação foi batizada com o nome de uma mulher que teve cerca de R$ 100 mil desviados no golpe. Segundo a PF, ela morreu de câncer, e poderia ter custeado um tratamento eficaz com o dinheiro. “Muitos [clientes] já faleceram, muitos ficaram doentes e não tiveram dinheiro para custear o tratamento médico”, conclui o delegado Mário Vieira.
Polícia Federal tenta há sete meses ouvir Lula
A Polícia Federal tenta há sete meses um acordo para ouvir o ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva como testemunha no inquérito que investiga supostos
repasses ilegais da Portugal Telecom para o PT. A investigação foi aberta a
pedido do Ministério Público Federal com base em denúncia do operador do
mensalão, Marcos Valério Fernandes de Souza, que, em depoimento prestado à
Procuradoria-Geral da República em 2012, conforme revelou o Estado na época,
acusou Lula de intermediar pagamento de R$ 7 milhões da telefônica ao partido.
O objetivo seria pagar dívidas de campanha.
Fontes
ouvidas pela reportagem informaram que o advogado do ex-presidente Lula, Marcio
Thomaz Bastos, afirmou à cúpula da PF que o petista estará em Brasília amanhã e
tentará marcar uma data para prestar esclarecimentos. Ele participará de um
evento da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff. Na Polícia
Federal, a alegação, contudo, é que os acertos para que o depoimento ocorra,
sempre informais, não foram adiante.
A PF espera ouvir o ex-presidente para concluir o inquérito, cujo prazo inicial foi estendido algumas vezes. A reportagem tentou ontem vários contatos com Thomaz Bastos, mas ele não respondeu aos recados deixados no celular e no seu escritório. A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula informou que o petista “não vai se pronunciar sobre o assunto”. A Polícia Federal informou que não se pronunciaria a respeito. O inquérito foi instaurado em abril de 2013.
Em fevereiro, o ex-ministro Antonio Palocci prestou depoimento nesse mesmo inquérito na Superintendência da PF na capital federal. Segundo Marcos Valério afirmou no depoimento, Lula e Palocci reuniram-se com Miguel Horta - então presidente da Portugal Telecom - no Palácio do Planalto e combinaram que uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria R$ 7 milhões para o PT. O dinheiro, conforme Valério, entrou pelas contas de publicitários que prestaram serviços para campanhas petistas. Na época, Palocci era ministro da Fazenda de Lula. O ex-ministro negou as acusações.
As negociações com a Portugal Telecom estariam por trás da viagem feita em 2005 a Portugal por Valério, seu ex-advogado Rogério Tolentino, e o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri. >De acordo com o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que denunciou o esquema do mensalão, José Dirceu havia incumbido Marcos Valério de ir a Portugal para negociar a doação de recursos da Portugal Telecom para o PT e o PTB.
Condenação. Essa missão e os depoimentos de Jefferson e Palmieri foram usados para comprovar o envolvimento de José Dirceu no mensalão. O depoimento de Marcos Valério foi prestado quando ele já havia sido condenado no julgamento do mensalão a 37 anos, 10 meses e 6 dias de prisão pelos crimes de corrupção, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A Justiça considerou Valério o chefe do núcleo operacional do esquema que beneficiou o PT. A partir do depoimento, a Procuradoria da República determinou a abertura de seis investigações, ainda em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A PF espera ouvir o ex-presidente para concluir o inquérito, cujo prazo inicial foi estendido algumas vezes. A reportagem tentou ontem vários contatos com Thomaz Bastos, mas ele não respondeu aos recados deixados no celular e no seu escritório. A assessoria de imprensa do ex-presidente Lula informou que o petista “não vai se pronunciar sobre o assunto”. A Polícia Federal informou que não se pronunciaria a respeito. O inquérito foi instaurado em abril de 2013.
Em fevereiro, o ex-ministro Antonio Palocci prestou depoimento nesse mesmo inquérito na Superintendência da PF na capital federal. Segundo Marcos Valério afirmou no depoimento, Lula e Palocci reuniram-se com Miguel Horta - então presidente da Portugal Telecom - no Palácio do Planalto e combinaram que uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, transferiria R$ 7 milhões para o PT. O dinheiro, conforme Valério, entrou pelas contas de publicitários que prestaram serviços para campanhas petistas. Na época, Palocci era ministro da Fazenda de Lula. O ex-ministro negou as acusações.
As negociações com a Portugal Telecom estariam por trás da viagem feita em 2005 a Portugal por Valério, seu ex-advogado Rogério Tolentino, e o ex-secretário do PTB Emerson Palmieri. >De acordo com o presidente do PTB, Roberto Jefferson, que denunciou o esquema do mensalão, José Dirceu havia incumbido Marcos Valério de ir a Portugal para negociar a doação de recursos da Portugal Telecom para o PT e o PTB.
Condenação. Essa missão e os depoimentos de Jefferson e Palmieri foram usados para comprovar o envolvimento de José Dirceu no mensalão. O depoimento de Marcos Valério foi prestado quando ele já havia sido condenado no julgamento do mensalão a 37 anos, 10 meses e 6 dias de prisão pelos crimes de corrupção, peculato, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
A Justiça considerou Valério o chefe do núcleo operacional do esquema que beneficiou o PT. A partir do depoimento, a Procuradoria da República determinou a abertura de seis investigações, ainda em andamento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Marina quer saber tudo sobre a espionagem do PT
A
campanha de Marina Silva pedirá que o Ministério Público investigue se o
governo federal tentou “espionar” a candidata do PSB. A medida foi
anunciada depois da divulgação de que o secretário nacional de Justiça,
Paulo Abrão, visitou o diretor da Polícia Federal, Leandro Daiello, para
se informar sobre inquérito que apura supostas irregularidades no
Ministério do Meio Ambiente quando Marina chefiava a pasta (2003-2008).
A
investigação corre em segredo de Justiça e o encontro não estava na
agenda oficial de Abrão. O Ministério da Justiça rebateu a acusação de
uso eleitoral de órgãos do Estado e disse que a consulta feita à PF teve
apenas o objetivo de atender a revista IstoÉ, que queria saber o andamento do inquérito.
Reviravolta: Dilma pode enfrentar Aécio no 2º turno
A sucessão presidencial
pode estar reservando mais uma surpresa para a última semana: um segundo
turno entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), retomando o quadro inicial de polarização entre PT e PSDB.
Neste
domingo, dirigentes do PT se reuniram para discutir esse novo cenário. A
reunião foi provocada pelos dados que chegaram à campanha petista.
De acordo com levantamentos diários de um instituto de pesquisa nacional, Marina caiu drasticamente em São Paulo, nas cidades grandes e médias do País.
Com
os números, a presidente Dilma teria 38%, contra 23% de Marina e 19% de
Aécio. Essa distância, de apenas quatro pontos, configuraria uma
situação de empate técnico entre o tucano e a candidata socialista.
Outro
dado relevante foi a simulação de segundo turno. Dilma venceria Marina
Silva por 45% a 40%. E a distância para Aécio seria praticamente a
mesma: 46% a 39%.
Isso
mostra que deu certo a estratégia tucana de enfatizar, nos programas
eleitorais, que Aécio seria o 'voto útil para derrotar o PT'.
Até
então, Marina vinha se beneficiando de uma debandada de eleitores
tucanos que enxergavam nela a possibilidade mais concreta de derrotar o
PT. Eleitores que preferiam Aécio, mas a viam como uma espécie de 'plano
B', com maiores perspectivas de vitória.
Com
os novos dados, que devem ser confirmados já nas próximas pesquisas,
Aécio deverá partir para o embate direto com Marina, para, assim, passar
para o segundo turno.
No
PT, no entanto, a sensação não é exatamente de alívio. Dirigentes do
partido consideram que, no quadro atual, Marina seria uma adversária
mais fácil de ser batida, pois está em queda livre e fragilizada por
suas próprias contradições.
Um
Aécio renascido das cinzas, e com fôlego renovado por novas denúncias
de corrupção, pode vir a ser um adversário mais perigoso, na avaliação
do PT.
DEM quer ir para Marina, ''mas ela tem que pedir''
A cúpula do DEM já decidiu
sobre o segundo turno. A tendência é pró-Marina, mas não haverá apoio
automático. “Ela vai ter que querer. Não vamos apoiar quem não nos
quer”, resumiu um de seus líderes. O partido crê que essa posição será
acompanhada pela bancada do agronegócio. A informação é de Ilimar
Franco, na sua coluna do jornal O Globo.
''A exceção deve ser
Ronaldo Caiado, líder para o Senado em Goiás, chamado por Marina de
“inimigo histórico dos trabalhadores rurais e ambientalistas”, lembra o
colunista. O presidente nacional do DEM é o senador Agripino Maia(RN)
Doleiro vai fazer ‘confissão total’, avisa advogado
Figueiredo Basto, defensor de Alberto Youssef, diz que quem for citado na delação ‘vai ter o direito de se defender’
O
doleiro Alberto Youssef deve fechar acordo de delação premiada com o
Ministério Público Federal e fazer os primeiros depoimentos já a partir
desta semana. A informação foi divulgada pelo advogado Antonio
Figueiredo Basto, que defende Youssef, alvo da Operação Lava Jato.
O
advogado disse o que Youssef tem a oferecer na delação. “Acordo de
colaboração pressupõe a confissão integral dos fatos, responder todos os
fatos que for perguntado, a responsabilidade em colaborar com a
Justiça.” ”As outras pessoas (apontadas por Youssef) vão ter o direito
de se defender”, ressalta o advogado.
Figueiredo
Basto disse que não foi procurado por nenhuma empreiteira ou qualquer
outro investigado da Lava Jato para tentar dissuadi-lo de levar seu
cliente à delação.
“Quem
me conhece sabe que sou um advogado de convicções. Quem me procurar com
esse tipo de intenção vai perder tempo. Todo mundo tem bons advogados
para se defender. A verdade é que tem muita gente fazendo manobras sub
reptícias nos bastidores. Tem muito mais gente negociando, mas não tem
coragem de admitir. A decisão pela delação é desse homem encarcerado (Youssef), ele tem que ser respeitado”, declarou Figueiredo Basto.
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