terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Luiz Caetano propõe exército na rua e taxação de bancos para solucionar segurança pública



Luiz Caetano propõe exército na rua e taxação de bancos para solucionar segurança pública

s
O deputado federal eleito, Luiz Caetano (PT), acredita que a segurança pública é uma das demandas mais importantes da sociedade e que uma alternativa para minimizar o problema é levar as Forças Armadas “para as ruas”. Além disso, ele estuda a viabilidade de um projeto que visa a taxação dos lucros de bancos para aumentar o investimento na área, “já que eles têm segurança praticamente de graça”. “Quando você passa na porta dos bancos, sempre tem guardas na frente. Como eles ganham muito, eu acho que eles podem ter uma parte do lucro voltado para ajudar na segurança do Brasil”, avaliou. Ainda assim, ele afirma que também são necessários uma articulação entre os governos federal, estadual e municipal e o investimento em educação. “Obviamente que a transformação social e econômica se dá, mais profundamente, se há transformação na educação”, resumiu. Segundo o petista, as reformas política e tributária são as que exigem um trabalho mais urgente do Congresso, principalmente depois de um processo eleitoral que ele considerou como “complicado”. Mesmo assim, Caetano afirma que também teve momentos positivos durante o pleito. Para ele, o fato de ter sido coordenador da campanha de reeleição do governador Jaques Wagner (PT), presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB) e pré-candidato a governador, fez com que ele tivesse visibilidade que lhe permitiu “selecionar parceiros para a campanha”. Isso não impediu, contudo, que ele recebesse propostas de compra de votos, das quais ele “caiu fora”. “A maior cobrança que eu senti no interior foi da falta de assistência dos deputados, que só aparecem de quatro em quatro anos, em campanha eleitoral. E um compromisso que eu fiz durante essas visitas foi dar continuidade ao trabalho junto com as lideranças do estado”, promete. Entre as propostas que levará para Brasília, está a de um processo de participação popular para a construção de um modelo de reforma política. “Não pode ser uma reforma só dentro das quatro paredes do Congresso. Isso eu defendo tanto que, depois da minha posse, eu vou organizar um gabinete popular itinerante, para passar nos municípios da Bahia e ouvir sugestões para a reforma política e a tributária, que são as duas reformas que eu acho mais importantes para serem trabalhadas imediatamente”, garante.