sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Hospital Regional de Juazeiro suspende alguns atendimentos por problemas de repasse


Hospital Regional de Juazeiro suspende alguns atendimentos por problemas de repasse


A Direção do Hospital Regional de Juazeiro (sob gestão do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, o IMIP) informou em nota que a partir deste sábado (8) suspenderá alguns de seus atendimentos e dará início ao Plano de Reestruturação Emergencial. Essa ação foi tomada para reduzir gastos de funcionamento da unidade de modo compatibilizá-lo com o valor repassado mensalmente pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Segundo a nota, essa ação é temporária e visa suspender alguns atendimentos para garantir a eficácia de outros, já que “sem a adoção de tais providências emergenciais, infelizmente, outros serviços do Hospital precisariam ser paralisados nas próximas semanas”. Também foi informado que o Plano de Reestruturação Emergencial irá continuar até que a Sesab atenda ao pedido de revisão do contrato em vigor. As medidas tomadas pelo Plano serão: atendimento no setor de emergência/urgência exclusivamente de forma regulada e para pacientes com o respectivo perfil (vermelho/amarelo), de acordo com o Ministério da Saúde (MS); restrição de início de novos tratamentos na oncologia, mantendo-se, entretanto, em prosseguimento os tratamentos já iniciados; suspensão da realização de cirurgias eletivas; suspensão da realização de exames laboratoriais para pacientes externos; paralisação do serviço de ambulatório. “O Hospital Regional de Juazeiro e o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) ratificam o compromisso em garantir a prestação de serviços de qualidade para a população assistida, como tem realizado nos últimos cinco anos, inclusive com a utilização de recursos financeiros próprios, situação que se tornou insustentável”, informou a nota. A Sesab esclareceu ao Bahia Notícias a existência de um contrato firmado entre a Sesab e o IMIP, que tem o prazo vigente até julho de 2015 e, portanto, será exigido o cumprimento de todas as cláusulas contratuais “não pactuando com nenhuma decisão unilateral por parte dos gestores da empresa no sentido de restringir os serviços constantes no contrato”. A Sesab ainda afirmou que tem o compromisso de garantir o atendimento à população.