sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Conheça a nova equipe econômica de Dilma



Joaquim Levy, comandou a Secretaria do Tesouro Nacional no primeiro mandato do ex-presidente Lula e atualmente é administrador de fundos do banco. Vai assumir o Ministério da Fazenda.
Está confirmado: a presidente Dilma Rousseff anuncia, ainda hoje, o seu time econômico completo. Joaquim Levy, Nelson Barbosa e Alexandre Tombini ocuparão, respectivamente, os ministérios da Fazenda e do Planejamento e Tombini permanecerá na presidência do Banco Central. Levy foi secretário do Tesouro no governo Dilma e Barbosa secretário-executivo da Fazenda na gestão de Guido Mantega.


Nelson Barbosa, ex-secretário executivo da Fazenda, assume o Ministério do Planejamento.
Há ainda outros dois nomes confirmados: a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) será nomeada ministra da Agricultura e o senador eleito Armando Monteiro (PTB-PE) ministério do Desenvolvimento e Indústria.

Alexandre Tombini, o economista permanece na presidência do Banco Central.

A trinca de Levy, Barbosa e Tombini foi adiantada em reportagem do 247 publicada ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo reagiu com otimismo às altas chances de nomeação ainda hoje, operando em alta de mais de 3% às 16h10. Os papéis da Petrobras entraram em disparada de alta, subindo cerca de 8%. Vale também escalou 8%.


A senadora e presidente da Confederação Nacional da Agricultura, Kátia Abreu (PMDB), assume o Ministério da Agricultura.


O senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB) assume a pasta do Desenvolvimento e Industria.


 
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Escolha de Levy foi uma grata surpresa


O economista Joaquim Levy surpreende favoravelmente no Ministério da Fazenda porque ele está ligado ao grupo que executou a política mais sensata dos governos do PT. Foi secretário do Tesouro no primeiro governo Lula, quando o Ministério era capitaneado por Antonio Palocci.
Agora como titular da pasta, um dos maiores desafios de Levy será superar a crise de credibilidade pela qual passa especialmente a Secretaria que havia comandado, a do Tesouro, de onde saiu em 2006.
Levy tem uma carreira diversificada dentro do setor público. Antes do governo Lula, havia trabalhado na assessoria econômica do Ministério do Planejamento durante o mandato de FHC. Participou da negociação do acordo que resultou no empréstimo de US$ 30 bilhões feito pelo FMI, onde trabalhou por oito anos.
Também foi secretário da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro no primeiro mandato de Sérgio Cabral. Hoje está na gestora Bradesco Asset Management. Na repercussão de sua indicação, a bolsa subia 5% e o dólar caía 2%, a R$ 2,52, às 16h40.