Os
socialistas se reúnem amanhã em São Paulo dispostos a colocar o
presidente do partido, Roberto Amaral, contra a parede. Se ele quiser
que a legenda apoie a reeleição da presidente Dilma Rousseff, perderá o
comando partidário. Para permanecer na presidência do PSB a partir de 13
de outubro, quando o diretório nacional se reunirá para escolher a nova
comissão executiva, terá de aceitar o apoio de uma maioria dos
diretórios regionais ao tucano Aécio Neves.
Esse
grupo inclui vitoriosos, como o vice-governador eleito de São Paulo,
Márcio França, o senador Rodrigo Rollemberg, que concorre ao segundo
turno contra Jofran Frejat, do PR, no Distrito Federal; Chico Rodrigues,
finalista para governador de Roraima; a maioria dos deputados federais
eleitos e o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. Inclui-se nessa
conta o deputado Beto Albuquerque, candidato a vice na chapa de Marina
Silva.
Amaral conseguirá, no mínimo, liberar os diretórios estaduais para apoiar Aécio. Se for a votos, Aécio vencerá. Pelas contas socialistas de ontem, só dois diretórios regionais estão fechados com Dilma Rousseff: o da Paraíba, onde o adversário no segundo turno é o senador Cássio Cunha Lima, do PSDB; e o do Amapá, em que Camilo Capiberibe tem o PT na sua aliança nessa segunda rodada contra o candidato Waldez Goes, do PDT.(Denise Rothenburg - Correio Braziliense)
Amaral conseguirá, no mínimo, liberar os diretórios estaduais para apoiar Aécio. Se for a votos, Aécio vencerá. Pelas contas socialistas de ontem, só dois diretórios regionais estão fechados com Dilma Rousseff: o da Paraíba, onde o adversário no segundo turno é o senador Cássio Cunha Lima, do PSDB; e o do Amapá, em que Camilo Capiberibe tem o PT na sua aliança nessa segunda rodada contra o candidato Waldez Goes, do PDT.(Denise Rothenburg - Correio Braziliense)