As
novas revelações sobre o escândalo na Petrobras foram recebidas como
"péssima notícia" na campanha de Dilma Rousseff, revela Bernardo Mello
Franco, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta sexta-feira. Segundo o
colunista, dirigentes admitem que o desgaste é inevitável, mas farão o
possível para tentar blindar a presidente até a eleição. A ordem é
reforçar o discurso de que ela não tolera a corrupção e dá autonomia à
Polícia Federal para investigar. O PT também sustentará que seu
tesoureiro João Vaccari Neto, citado pelos delatores, não tem ligação
com a campanha e o governo.
''Ontem à
noite, um ministro se dizia preparado para um cenário ainda mais
adverso, com Aécio Neves (PSDB) isolado na liderança das pesquisas. Ele
ainda estava pronto para ver o tucano com Marina Silva, que voltou a
adiar sua adesão.'