O
candidato ao Senado da chapa de Paulo Souto (DEM), Geddel Vieira Lima
(PMDB), previu, em discurso na inauguração do comitê da coligação
"Unidos pela Bahia", na noite desta quarta-feira (23), que o adversário
Rui Costa (PT) deverá ganhar apenas 5% dos votos nas urnas em outubro. O
peemedebista fez uma projeção com base na pesquisa eleitoral divulgada
minutos antes do evento, que aponta Souto com 42% das intenções de voto
e Rui, 8%. “Ainda que a gente saiba que tem que encarar a pesquisa com
toda humildade e saiba que tem que trabalhar muito, eu faço uma
contazinha que aprendi na escola. Se em 60 dias, ele caiu um ponto,
temos mais 60 para terminar a eleição, ele deve cair um. Se tornar-se
conhecido, vai cair mais dois. Ele deve terminar a eleição com 5%”,
contabilizou. O peemedebista relaciona a queda da avaliação do petista,
que em maio tinha 9%, ao fato de ele ter se tornado mais conhecido. “Na
medida em que as pessoas forem entendendo que o candidato do governador é
sócio, é cúmplice, é corresponsável pela falência da Segurança
Pública”, sugheriu Geddel, que também criticou a falta de construção de
barragens e os problemas na saúde da gestão estadual. O postulante do
PMDB desafiou ainda deixar o pleito se a chapa situacionista disser
“quais foram os cinco hospitais que eles começaram no início e foram até
o fim”. “Não foram, não fizeram, estão pegando carona naquilo que Paulo
Souto deixou quase pronto”, afirmou. Ele ainda acusou a administração
de Jaques Wagner de querer “criar dificuldade articificiais” para a
prefeitura de Salvador. “Cria uma tal de Entidade Metropolitana só porque o prefeito [ACM Neto] teve
a coragem de fazer o que deveria ter sido feito há muito tempo, que é
fiscalizar a Embasa para que não saia esburacando aquilo que, com
dinheiro suado da sociedade, a prefeitura terminou de realizar”,
apontou. Na sua disputa pelo Congresso, Geddel lidera com 34%, seguido
de Otto Alencar (PSD), 17%, e Eliana Calmon (PSB), 5%. Hamilton Assis
(PSOL) e Idalba Marins (PRTB) obtiveram 1%. Brancos e nulos somam 19% e
23% não sabem ou preferiram não responder.