Mendes ressalta "mandato tumultuado" de Barbosa no STF
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse
nesta terça-feira (1) que o mandato do presidente Joaquim Barbosa foi um
período “muito agitado” e “tumultuado” por causa do julgamento do
mensalão e do próprio temperamento de Barbosa.
“Foi um período muito agitado do tribunal em função inclusive do julgamento do mensalão. Foi um julgamento muito difícil, um momento muito tumultuado da vida do tribunal”, disse Mendes, ao chegar, na manhã desta terça-feira, à sessão de encerramento do semestre na Suprema Corte, sessão que marca, ainda, a saída de Barbosa, que se aposenta este mês.
Mendes atribuiu como causa dessa turbulência não só os acontecimentos internos no tribunal, mas também “a pressão externa, tentativas para que não houvesse o julgamento [do mensalão] e todas as manobras para que se alongasse”.
“Foi um período muito agitado do tribunal em função inclusive do julgamento do mensalão. Foi um julgamento muito difícil, um momento muito tumultuado da vida do tribunal”, disse Mendes, ao chegar, na manhã desta terça-feira, à sessão de encerramento do semestre na Suprema Corte, sessão que marca, ainda, a saída de Barbosa, que se aposenta este mês.
Mendes atribuiu como causa dessa turbulência não só os acontecimentos internos no tribunal, mas também “a pressão externa, tentativas para que não houvesse o julgamento [do mensalão] e todas as manobras para que se alongasse”.
Segundo ele, “dois colegas foram praticamente tirados do julgamento
por causa desse alongamento” - os ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres
Britto, que se aposentaram compulsoriamente no meio do processo. “Tudo
isso contribuiu para certa agitação, além de certamente o temperamento
do Joaquim Barbosa”, concluiu Mendes, ao ressaltar que Joaquim Barbosa
será lembrado principalmente pela relatoria do mensalão.
Mendes também disse que o STF, como instituição, não muda com a saída de Barbosa. “O presidente é um coordenador e ele deve assumir esse papel. Ele não é um chefe dos demais ministros. É claro que cada qual dá um papel diferente a essa coordenação, mas a instituição maior é a do STF”, declarou.
Mendes também disse que o STF, como instituição, não muda com a saída de Barbosa. “O presidente é um coordenador e ele deve assumir esse papel. Ele não é um chefe dos demais ministros. É claro que cada qual dá um papel diferente a essa coordenação, mas a instituição maior é a do STF”, declarou.
