Ainda que a lei esteja
plenamente em vigor, o Ministério Público Eleitoral, responsável por
contestar pelo menos 360 candidaturas – número que vai aumentar nas
próximas semanas – com base na nova legislação de inelegibilidades até
agora, prevê que políticos e advogados devem utilizar as mais diversas
artimanhas para explorar brechas na Lei da Ficha Limpa e se apresentar
normalmente como opção ao eleitor.
Criada em 2010 para
promover uma depuração ética na lista de políticos que pleiteiam
disputar cargos eletivos, a Lei da Ficha Limpa enfrentará seu mais duro
teste em outubro e poderá banir das urnas políticos que, a partir de
seus currais eleitorais, se perpetuavam impunes na administração
pública. Pela primeira vez, a lei será aplicada a deputados, senadores,
governadores e candidatos à Presidência da República. (De Veja Online - Laryssa Borges e Marcela Mattos)