De
fevereiro para cá, portanto em cinco meses, a presidente Dilma Rousseff
perdeu nada menos do que um “Aécio” na Bahia. Explica-se: no segundo
mês do ano ela navegava em velocidade de cruzeiro, com 63% da
preferência dos baianos. O candidato oposicionista pulou para 15% e
Dilma desceu para 48%. São exatos um “Aécio”. Se o pernambucano Eduardo
Campos tem 8% e os nanicos somam 6%, têm-se, no somatório, 29%. Isso
significa uma queda para a presidente de 19%, o que irá se refletir em
um segundo turno eleitoral, balançando a candidatura petista, cujo maior
reduto é o Nordeste e, da região, a Bahia é o maior colégio eleitoral.
Ela terá que crescer no estado ou aumenta o seu risco de perder pontos
mais pontos.