quinta-feira, 10 de julho de 2014

Arruda é condenado, mas mantém candidatura no DF




O Tribunal de Justiça do Distrito Federal condenou nesta quarta-feira (9), em segunda instância, o ex-governador José Roberto Arruda (PR) e a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN) por improbidade administrativa. A ação é referente à operação Caixa de Pandora, que investigou o suposto esquema de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM.

Em dezembro do ano passado, o Tribunal de Justiça havia condenado o ex-governador, a deputada Jaqueline Roriz, o marido dela, Manuel Costa, e o delator do esquema do mensalão do DEM, Durval Barbosa, por receber propina para apoiar a candidatura de Arruda ao cargo de governador do DF em 2006.

A assessoria de imprensa de Jaqueline Roriz também disse que a condenação pelo TJ não afeta a candidatura dela a um novo mandato na Câmara dos Deputados. Os advogados da parlamentar entendem que a Lei das Eleições libera a candidatura, porque a regra diz que "as condições de elegibilidade e as causas de inelegibilidade devem ser aferidas no momento da formalização do pedido de registro da candidatura".

Sobre a condenação, a assessoria disse que Jaqueline irá recorrer e alega que o dinheiro que ela e o marido receberam de Durval Barbosa não era resultado de desvios de contratos.

O PR, legenda pela qual Arruda está registrado na Justiça Eleitoral para concorrer ao governo do DF, também disse, em nota, que a decisão do TJ "não afeta o registro da candidatura (...) nem causa qualquer embaraço à posse do cargo após a vitória ou mesmo ao exercício do mandato". A candidatura do ex-governador foi oficializada no último dia 29.